quinta-feira, 24 de março de 2011

Mentiras sobre a Guerra contra a Líbia: Parte I

É costume dizer que em uma guerra, a primeira vítima é a verdade. As operações militares na Líbia e a resolução 1973, que serve como base jurídica, não são uma exceção à regra. São apresentadas ao público como necessárias para proteger a população civil vítima da repressão indiscriminada do coronel Kadafi. Na realidade, têm objetivos imperialistas clássicos.
Vejamos a seguir alguns elementos clássicos:

Crimes contra a humanidade

Com a intenção de piorar o panorama, a mídia corporativa fez crer que as centenas de milhares de pessoas que fugiam da Líbia estavam tratando de escapar de um massacre. Agências de notícias falaram de milhares de mortos e de "crimes contra a humanidade". A resolução 1970 denunciou perante a Corte Penal Internacional possíveis "ataques sistemáticos ou generalizados contra a população civil". O conflito líbio tem na realidade uma leitura politica e, por sua vez, uma leitura em termos tribais. Os trabalhadores imigrantes foram as primeiras vítimas do enfrentamento. Bruscamente, viram-se obrigados a partir. Os combates entre os partidários de Kadafi e os sublevados foram certamente sangrentos, mas não nas proporções anunciadas. Nunca houve uma repressão sistemática contra a população civil.

Fonte: Cubadebate

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